domingo, 6 de março de 2011

Desativado

Desativado. Passei a publicar em Only god can judge me , falando sobre outros assuntos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Apenas um bonito penteado?

Mauro Cezar Pereira

Neymar tem tudo, mas tudo mesmo, para ser um dos melhores atacantes do planeta. É jovem, habilidoso, técnico, dribla, arma, passa e finaliza muito bem. É projeto de craque.

Mas isso não basta. É preciso o mínimo de cabeça, sim cabeça. Ao que tudo indica o rapaz não vem sendo educado, mas paparicado. E aí pensa (?) que é o dono do mundo.

Sua atitude no jogo Santos x Atlético-GO foi constrangedora. O que era aquilo? O que imagina ser? O que pretendia com aqueles quase dribles inúteis? E a briga com o gente boa Dorival Júnior?

Sim, eu sei que para muitos gosto não se discute. Mas vou emitir a minha opinião e ao mesmo tempo perguntar: o que Neymar tem na cabeça além daquele penteado ridículo?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

AUTONOMIA DO FUTEBOL

Zé Maria Sobrinho, texto do Urublog

Clube de Regatas do Flamengo

Ago10

“… o desastre que pode realmente ocorrer

mataria a nossa “bala de prata do Zorro”: o Zico.”

Considero essa frase, de autoria de um amigo, sócio atuante no Flamengo, muito oportuna e pertinente. Falávamos sobre as dificuldades políticas para acertar a Administração do Clube e de uma hipotética retirada do Zico, acontecimento de conseqüências inimagináveis.

Sem dúvida, os deuses rubro-negros atuaram para entregar ao Zico essa tarefa hercúlea de transformar, atualizar o modelo de gestão do CRF, a começar e tendo como exemplo a Autonomia do Futebol.

Como maior ídolo, pelo seu carisma, pela sua credibilidade, pela sua experiência, pela aceitação quase unânime, realmente, nesse momento, só o Zico pode levar a cabo essa missão.

Àqueles descompromissados com a politicagem do CRF, que abominam a luta fratricida pelo Poder, cabem cerrar fileiras no apoio ao Zico e ao seu Plano.

Ao Zico compete apresentar, tão logo seja possível, as diretrizes básicas e o seu planejamento para se alcançar a Autonomia do Futebol.

“Grilado” e preocupado com a frase de início citada e com a situação atual, resolvi prestar a minha modesta colaboração, através do presente trabalho, com o intuito de fornecer, em forma de sinopse, subsídios a uma discussão isenta e profícua.

Assim, o trabalho foi enviado, primeiramente, ao Zico e à Presidenta Patrícia Amorim.

Questões Básicas Autonomia do Futebol

O encaminhamento da discussão sobre a Autonomia do Futebol passa por três questões básicas:

* Por que a Autonomia?

* Em que consiste a Autonomia?

* Como alcançar a Autonomia?

I. Por que a Autonomia?

Pela direção do CRF, nos últimos 25 anos, passaram todas as correntes políticas, com presidentes, vice-presidentes, diretores, de qualificações e personalidades distintas. E o Flamengo, como instituição, a cada ano, se enfraquece mais. Então, não é só uma questão de pessoas, como alguns dizem.

Títulos importantes, nacionais e internacionais, tornaram-se acidentais e raros.

O Futebol representa cerca de 80% da receita do CRF, estimada em R$ 150 milhões, para 2010. Esses números, por si sós, exigem uma gestão própria, ágil, autônoma, profissional, especializada, planejada, que tenha continuidade e comprometimentos com metas (resultados), livre da influência direta e permanente dos dirigentes de outros setores do Clube.

Os fatos que justificam a transformação são crônicos, inúmeros e incontestáveis, demonstrando ser evidente que o Flamengo tem que mudar urgentemente o seu modelo de administração/gestão. A seguir uma amostra desses fatos:

Fatos

- a interminável construção do CT;

- o continuado aumento do passivo do CRF;

- a reforma do Estatuto. A atuação dos Conselhos;

- a inexistência de Planejamento, de um Plano Plurianual;

- a falta de gestão orçamentária (um absurdo!);

- a falta de compreensão da verdadeira grandeza do Flamengo, com o

Incompreensível distanciamento da Nação Rubro-Negra;

- a queda acentuada e constante no número de sócios (na contramão de outros

coirmãos);

- a inexistência de uma política salarial, para funcionários e atletas;

- o apadrinhamento nas contratações de funcionários;

- os salários frequentemente em atraso;

- as funções executivas, que exigem dedicação integral, a cargo de voluntários,

com tempo reduzido;

Questões Básicas Autonomia do Futebol

- as saídas e abandonos dos cargos de vice-presidentes, sem qualquer prestação

de contas (CRF não pode ser a”Casa da Mãe Joana”);

- a degradação acelerada da sede X o PRG (Programa de Revitalização da

Gávea);

- o estado do edifício Hilton Santos (“Morro da Viúva”), com todos os

apartamentos penhorados e metade sem condições de ocupação;

- o abandono da antiga concentração de São Conrado;

- etc, etc

Fatos do Futebol

Com relação, especificamente, ao Futebol podem-se citar:

- o estágio de declínio do futebol do Flamengo (principal e base) X a

evolução firme e constante do Internacional, São Paulo, Santos, Cruzeiro,

Atlético-PR, Goiás, … ( a análise deve ser feita ao longo de um período);

- as escandalosas e absurdas negociações de jogadores;

- a inexistência de uma política de contratação;

- a dependência dos empresários;

- os contratos quase sempre prejudiciais ao Flamengo: valores, direitos, condições

e prazos;

- etc, etc

Por fim, a Autonomia do Futebol, certamente, determinará a ampla, profunda, necessária e esperada reestruturação do CRF.

****** A construção do CT

* Local: Vargem Grande
* Área: 130.000 m2
* Terreno Arborizado
* Excelentes Condições Ambientais.

Pontapé Inicial !!!

10 jan 2004

sábado, 28 de agosto de 2010

Fechado com o certo

Hoje estava de bobeira na internet e decidi entrar casualmente no site oficial da NBA. Com ainda os treinamentos em andamento na pré-temporada, boa parte das atenções estão voltadas ao Mundial de Basquete. Logo no "home" do site, vi uma chamada a qual havia a análise de um repórter estado-unidense sobre o grupo dos EUA na competição.
Nesta, me espantei de ver como o tal jornalista escala o basquetebol brasileiro masculino em bom nível:

* "Brasil
Jogadores na NBA: Leandro Barbosa (Toronto Raptors), Nenê (Denver Nuggets), Tiago Splitter (San Antonio Spurs), Anderson Varejao (Cleveland Cavaliers).
Perspectiva de Draft**: Raul Neto (Armador).***

O Brasil não tem sucesso internacional desde os dias de Oscar Schmidt, mas com o seu talento e a altura de seus jogadores , figuram a brigar seriamente por uma medalha, este ano, no Mundial. E se tem algum time que irá incomodar os EUA no garrafão, é este.

'Eles irão nos dar trabalho - diz o jogador norte-americano Ronzone -, porque eles são realmente grandes.'

Nenê, Splitter e Varejão são três jogadores de 2,10m que são suficientemente capazes de começarem jogando em um time que disputaria os Playoffs, por exemplo, e atleticamente aptos para baterem de frente com o nosso time. E o mais importante: todos eles jogam grande. Logo, será comum que Krzyzewski**** terá de abandonar os dois armadores principais para aproximar Lamar Odom ou Kevin Love a Tyson Chandler, no garrafão.

Os EUA procurarão botar pressão nos armadores brasileiros, mas terão de ser cautelosos. Barbosa tem a agilidade e velocidade para quebrar os EUA, mesmo com a pressão em cima dele. E Marcelinho Machado é um chutador potente que fará estragos se o deixarem livre."



* Traduzido do inglês ao português, obviamente.
** Seleção dos novatos que se juntarão à Liga.
*** Começou a aparecer mais este ano, com apenas 18 anos.
**** Técnico do time estado-unidense.

Ok, qualquer um que leia o texto pode me achar ingênuo por eu estar sendo ingênuo, mas admiro-me dos elogios feitos pelo cara, porque, afinal de contas, não estamos nem no Top 15 do Basquete Mundial.
E por isso, fico também feliz e fico ainda mais esperançoso quanto à campanha do Brasil no torneio, que está contando - agora - com um treinador que já venceu este título - tudo bem que foi com a Argentina -, é experiente e implantou uma filosofia de jogo ao time que pode render. Não é um Lula Ferreira Fudido da vida. O cara fecha com o certo. E boa parte da esperença em que tenho na campanha, deve-se a ele.
Enfim, que demos trabalho aos arrogantes, que realmente são foda, mesmo sem os superastros, uma boa colocação seja alcançada e que o trabalho continue pelo menos até as Olimpíadas.
Fé.

A conquista do Flamengo do Mundial Interclubes no Japão


Duplipensar.net



Uma vez Flamengo, sempre Flamengo. Há 25 anos a maior torcida do mundo comemorava o título inédito de Campeão do Mundo. E que time era aquele! Entre 1978 a 1983 o Flamengo conquistou o bicampeonato do Troféu Ramón de Carranza (Espanha), o torneio Palma de Mallorca, Copa Punta Del Este, Torneio Internacional de Nápoles, Torneio Ciudad de Santander, Taça Ciudad Palma de Mallorca, quatro campeonatos estaduais, cinco Taças Guanabara, uma Taça Rio, três campeonatos brasileiros, Taça Libertadores da América e, claro, o maior título da história do clube, o Campeonato Mundial Interclubes.

Quem viu o Flamengo de 81 a atual veneração por Obina chega a ser cômica. Claro que o jogador baiano se identifica com a torcida com o seu jeito simples e honesto, mas, o Flamengo da Era Zico foi um dos melhores times de todos os tempos. Capaz de reunir grandes craques numa só equipe, que por sorte era a maior torcida do país, que fazia esquecer a ditadura militar claudicante. "Estepaiz" era melhor em 1981 porque as condições eram melhores. O Brasil de 2006 é pior para todas as classes sociais. Do pobre que fica no meio do tiroteio entre polícia e traficante ao rico baleado no sinal de trânsito.

O país de 1981 vivia sob uma ditadura, um operário ainda não tinha seu avião particular e os salários eram melhores. O país viva sob repressão, mas com menos violência urbana e desemprego. Em 1981, o presidente era considerado um ignorante e desqualificado para o cargo. Figueiredo é um intelectual se compararmos com o Nosso Guia, aquele que se gaba de não ter lido nenhum livro na vida.

1981 foi mais um peculiar ano do estranho século XX - O ônibus espacial Columbia fez o seu primeiro vôo. Atentado do Riocentro. A Grécia ingressou na União Européia. Crise no Irã. Pinochet reeleito para mais oito anos. O ator Ronald Reagan assumiu a presidência dos EUA. Em março, sobreviveu a um atentado em Washington. Em maio foi a vez do papa João Paulo II. Pol Pot mandava matar milhares de opositores. François Mitterrand presidente. Estreou o Sistema Brasileiro de Televisão - SBT, após uma controvertida concessão do governo. Antigua e Barbuda e Belize independentes. Assassinato de Sadat. Casamento de Diana e Charles e mais um monte de gente que casou no mundo e não foi notícia. Assassinatos em massa, crises do petróleo e demais manchetes de sempre que aparecem nos jornais. Irã-Contras, África do Sul invade Angola. Atentados terroristas no Oriente Médio. O mundo ficou chocado com os 114 mortos e 200 feridos no desastre do hotel Hyatt Regency, mas pouquíssimos ficaram emocionados com as mortes de milhares de pessoas no Terceiro Mundo. A vida tem peso diferente em cada continente. Em Cuba, mais de 300 mil pessoas são vítimas da dengue.

Nasceram Paris Hilton, Elijah Wood, Ana Hickmann, Anna Kournikova, Jessica Alba, Adriana Lima, Beyoncé Knowles, Britney Spears, e mais um monte de gente bonita que hoje nada em dinheiro. Nasceram milhões de serres humanos que nunca terão nomes famosos em 2006, 2007, 2008, etc. Faleceram o músico Bill Haley; os filósofos Lanza del Vasto e Will Durant; os escritores James H. Schmitz, A.J. Cronin; o gênio do mal Albert Speer. Quem se importa se no mesmo ano morreram os "gênios" Bob Marley e Glauber Rocha?

A MTV foi inaugurada, o Metallica foi criado e o Yes terminava (temporariamente). Simon and Garfunkel fizeram um megaconcerto em Nova York. Nelson Piquet campeão na Fórmula 1. Ayrton Senna brilhava na Fórmula Ford 1600. Odyssey lançado para combater o Atari. Rondônia virou estado. Grêmio campeão brasileiro e a maior torcida do mundo comemorava no dia 13 de dezembro seu primeiro e único título mundial.

Pena que Cláudio Coutinho não pode ver o trabalho que ajudou a construir. O tri-campeão estadual Coutinho saiu do Flamengo após a conquista do campeonato brasileiro de 1980. Em 27 de novembro, pouco antes de ir para o futebol árabe, o ex-treinador da seleção brasileira morreu afogado durante uma pesca submarina nas Ilhas Cágarras.

O caminho para Tóquio não foi fácil. Na primeira fase da Libertadores o Flamengo enfrentou o Cerro Porteño, Olímpia e o Atlético Mineiro. Os dois times brasileiros fizeram um histórico jogo de desempate no Serra Dourada. O árbitro José Roberto Wright expulsou seis jogadores do Atlético, estragando o embate dos dois melhores times do país do momento. Na segunda fase o Flamengo superou o Deportivo Cali e o Jorge Wilstermann. As finais contra o Cobreloa foram memoráveis. No primeiro jogo a equipe do Rio venceu por 2 a 1 no Maracanã. No jogo de volta o Cobreloa venceu por 1 a 0. Era necessário um jogo-desempate. O clima era tenso. O Chile vivia a ditadura de Pinochet e o Brasil dos militares. O futebol arrasta milhões e vencer a Libertadores era mais do que uma disputa entre dois clubes sul-americanos, estava em jogo uma substancial ajuda para a permanência no poder. O Estádio Centenário foi palco da batalha. O Flamengo venceu por 2 a 0 com o "boxeador" Anselmo fazendo a sua parte. Antes do Mundial o Flamengo ainda teve uma final contestada contra o Vasco no Estadual do Rio de Janeiro. Vitória por 2 a 1 do time de Zico com a histórica invasão de campo do "ladrilheiro". Sete dias depois o Flamengo era campeão mundial.



Os ingleses do Liverpool esnobaram o time brasileiro. Incrível, mas esnobaram o time que tinha Júnior, Mozer, Raul, Tita, Zico, Adílio, Leandro... O mesmo erro aconteceria 24 anos com o desprezo e derrota para o São Paulo. O Liverpool era favorito da imprensa européia. Bicampeão inglês (1979 e 1980), campeão da Copa da Inglaterra (1981) e da Copa dos Campeões da Europa (1981) eles se perguntavam se um time de sul-americanos seriam capazes de pará-los. Para eles o Brasil só vencia Copas do Mundo. O Brasil é o único país da Conmebol que não fala o castelhano. Isto influenciava na época que nem todos os jogos eram televisionados. Sempre que uma equipe brasileira joga o árbitro, os jogadores adversários e torcidas falam espanhol. A discrepância do futebol brasileiro com a falta de conquistas no continente ficou claro com o intervalo entre o bicampeonato mundial do Santos em 1962 e 1963 até o Flamengo em 1981. O Cruzeiro venceu a Libertadores de 1976, mas perdeu a decisão do Mundial. A seleção brasileira ficou 40 anos sem ganhar uma Copa América. Com o mundo ficando menor o Brasil soube tirar vantagens. De 1995 a 2006 os times brasileiros venceram seis Libertadores e fizeram as últimas duas finais brasileiras, algo impossível anteriormente.

Planeta Terra. Cidade Tóquio. Estádio Olímpico. Dia 13 de dezembro. O Flamengo entrou em campo com o seu segundo uniforme. A Nike lançou recentemente a linha “retrô” com o Uniforme rubro-negro (Final da Libertadores) e o uniforme branco (Mundial). Apesar do salgado preço as camisas estão praticamente esgotadas. No primeiro tempo o Flamengo fez 3 a 0 (com dois gols de Nunes e um de Adílio). Zico não fez, mas foi eleito o melhor jogador em campo. Ingleses entraram esnobes e saíram atônitos.

Zico é um dos maiores injustiçados do futebol mundial. Era reserva em 1978, perdeu uma Copa do Mundo em 1982 por azar e em 1985 foi covardemente agredido por um jogador do Bangu. No ano seguinte disputou a Copa do México sem condições. No primeiro lance contra a França deixou Branco na cara do gol. Pênalti. Zico não estava em condições de bater. Estava frio e lesionado. Bateu. Perdeu. 1 a 1. Disputa de pênaltis. Brasil eliminado.

As pessoas só lembram do pênalti deste lance. Anos depois Sílvio Santos num "Topa Tudo por Dinheiro" chamou uma senhora de idade para participar da brincadeira do vídeo. Ele passou um vídeo da Copa de 1986 e na hora que Zico ia bater o pênalti perguntou se ele acertaria. Ela afirmou categoricamente que sim. O auditório inteiro soprava não. Quando ela disse sim, as pessoas não se continham e passaram a gritar "Não. Ele vai errar.". Sílvio Santos, sempre espirituoso, perguntou se tinha certeza da resposta. A senhora respondeu que sim. Que confiava no Zico e que ele não perderia o pênalti. Aperta o Play... Suspense. Gol! Auditório fica boquiaberto. Como assim? Gol. Sim, gol do Zico de pênalti contra a França na Copa do Mundo de 1986. Não teve armação nem montagem. Na disputa de pênaltis Zico acertou a sua cobrança. Platini perdeu. Sócrates e Júlio César também e o Brasil foi eliminado.

Quando criança costumava ver os jogos de Zico e cheguei a ir a alguns treinos na Gávea. A tradição dos cariocas ítalo-brasileiros é torcer pelo Fluminense. Parte da família é tricolor e parte flamenguista. Isto pouco importa, para os times do Rio o começo dos anos 80 trouxeram espetáculo para os times que dominavam no Estado (Flamengo, Fluminense e Vasco). Eram duelos que prendiam a atenção do país. A força dos times do Rio no começo dos anos 80 era evidente. O Flamengo foi campeão em 1980, 1982 e 1983; o Fluminense derrotou o Vasco na final em 1984. O Bangu foi vice em 1985 e Botafogo e América fizeram boas campanhas.

Na comemoração dos 25 anos do título mundial o Flamengo reuniu grande parte dos heróis da conquista venceu um combinado máster por 6 a 1. O jogo realizado em Volta Redonda reuniu menos de 2 mil pessoas. Incrível. Falta de divulgação e datas. Este é o profissionalismo do futebol brasileiro. Um celeiro de craques em campo e de pernas-de-pau de gravatas. O público matou a saudade de uma equipe vitoriosa. Uma lástima que poucos puderam rever Nunes, Cláudio Adão, Júnior, Zé Carlos, Adílio, Andrade, Júlio César, etc. As ausências de Raul, Leandro, Mozer, Tita e, sobretudo, Zico, não foram páreo para a falta de preparação. O Galinho tinha compromissos com o Fenerbahçe, clube turco que dirige. Mesmo assim, o jogo poderia ser realizado com mais divulgação e no Maracanã. Palco da conquista de vários jogadores. Todos sairiam ganhando. O povo tão carente de glórias precisa de seus gladiadores na sua maior Arena.

Em 1981 o Flamengo retornava a casa com uma grande recepção no Aeroporto. Desfilou em carro alegórico na cidade. O futebol é ópio? É. E daí? Quem é que pode viver sem fantasias? Apenas os hipócritas de plantão que dizem que não precisam delas.

Ficha da Final do Mundial Interclubes de 1981
Flamengo 3 x 0 Liverpool
Local: Estádio Olímpico, Tóquio, Japão
Flamengo: Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Técnico: Paulo C. Carpeggiani
Liverpool: Grobbelaar, Neal, Kennedy, Lawson e Thompson; Hansen, Lee e Souness; McDermott
(Johnson) Johnstone e Dalglish. Técnico: Bob Paisley
Árbitro: Mario Rubio Vasquez (México)
Gols: Nunes, aos 13, Adílio, aos 34, e Nunes, aos 41 minutos do primeiro tempo
Público: 62.000

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O Flamengo não passa de um mero Pentacampeão

Arthur Muhremblerg

O Flamengo é um clube de elite que desde sua fundação sempre discriminou negros e pobres.

A torcida do Flamengo não é a maior do Brasil.

Aliás, a torcida do Flamengo só cresceu durante os anos de chumbo da ditadura militar graças ao monopólio cultural da Rede Globo.

Desde 1895 que o Flamengo só consegue ser campeão roubando.

O Flamengo não detém a hegemonia carioca. E nem a dos campeonatos brasileiros.

Na Libertadores que o Flamengo venceu em 1981 não jogaram times argentinos e nem uruguaios.

A Copa Toyota do mesmo ano não era um campeonato mundial.

O Flamengo amarelou na final da Copa União em 1987.

O Vasco não está sem vencer o Flamengo em decisões há 22 anos.

O Botafogo é um time grande e o Fluminense, assim como o São Paulo, é time de machão.

Garrincha, Nilton Santos e Roberto Baggio não eram Flamengo.

Pelé não teve que esperar 39 anos para realizar seu sonho de jogar pelo Flamengo.

Zico foi um jogador apenas mediano que só jogava no Maracanã.

Obina é melhor que Eto’o.

O Flamengo não é o Maior do Mundo.

E, claro, Primeiro de Abril não é mais o Dia da Mentira.

:D

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

É brincadeira...

Hoje, dia 19 de fevereiro de 2010 foi lançada a blusa que o Mengão irá usar na Liberta.
Como de esperado, a Olympikus colocou no Manto uma inscrição de Hexacampeão.
Normal, certo ?

O FODA é que as boiolas pernambucanas, que acabaram de voltar ao seu Habitat Natural (a querida Segunda Divisão), resolveram aparecer e prometeram processar a Olympikus.

Ao invés de se prepararem para enfrentar o poderoso Araripina FC, querem agora meter um processo em nós.

Esses caras que foram Campeões da Segunda Divisão, que tentam figurar no Brasil com algum título realmente importante.

É aquele bordãozinho que descreve tudo:
O gramado do Maraca é um tapete
Mas o do Sport é um tapetão:
O legítimo Tapetão campeão.

Nem gosto de entrar no mérito dessas paradas assim, porque humildade é só pra quem é pequeno, e como isso não vem ao caso...



Isso de títulos de 1987º escalão serem importantes é uma doença.
Tanto o Sport, que adora aparecer, e o Fluminense que acha que a 3ª divisão vale alguma coisa.

Enfim, Maior que tudo e todos só o Mengão e advogado (nordestino!) babaca nenhum nos tira isso.